Publicado em: 04/10/2017.

Resultado foi revelado pelo 3º Boletim das Empresas Estatais, divulgado pelo MPDG

As empresas estatais apresentaram um significativo aumento no resultado líquido consolidado, comparando-se o ano de 2015 com o de 2016. O resultado evoluiu de um prejuízo de R$ 32 bilhões para um lucro de R$ 4,6 bilhões, o que representa um aumento de 114,4%. No primeiro semestre deste ano, o lucro foi de 17,3 bilhões.

Este é um dos principais dados do 3º Boletim das Empresas Estatais Federais divulgado hoje (4) pelo Secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Ribeiro Soares. “É um resultado bastante significativo. As empresas estão fazendo um esforço grande e adotando um conjunto de ações para reestruturar e reequilibrar suas gestões, o que gera estes resultados positivos”, salientou o Secretário.

O Boletim revela que, na comparação do primeiro semestre de 2017 com o mesmo período do ano passado, o lucro passou de R$ 14,5 bilhões para R$ 17,3 bilhões, um aumento de 19,6%. Os conglomerados analisados pela publicação representam mais de 95% dos ativos totais e do patrimônio líquido das estatais federais. Entre os grupos analisados, o maior crescimento foi do grupo Petrobrás, que saiu de um lucro de R$ 518 milhões, no primeiro semestre de 2016, para R$ 5,1 bilhões no mesmo período de 2017.

Outro resultado importante revelado pelo Boletim mostra que no primeiro semestre de 2017, seguindo tendência observada em 2016, houve uma diminuição do quadro de pessoal efetivo das empresas estatais federais de 16.701 empregados, conforme dados de junho do ano corrente. As reduções mais expressivas foram registradas na Caixa Econômica Federal (4.777 empregados); Petrobras (3.374 empregados); Correios (2.886 empregados); Banco do Brasil (926 empregados); e Demais (4.738).

Em relação a dezembro de 2015, a redução do total do quadro de pessoal das empresas Estatais Federais foi superior a 33 mil empregados, ou seja, uma redução de mais de 6% do quadro total. A redução decorreu, em grande medida, de programas de desligamento voluntário que visam adequar a força de trabalho à estratégia empresarial das empresas.

“A redução de custos e a ampliação de receitas estão sendo uma prática constante nas empresas estatais. Os Programas de Desligamento Voluntários (PDVs) estão sendo extremamente bem sucedidos. Tenho certeza de que nos próximos meses o número de funcionários vai ser ainda mais reduzido”, disse Fernando Ribeiro Soares.

A partir da base de dados do Sistema de Informação das Estatai