A Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul realizam, nesta quinta-feira (14), a Operação Aprendiz, que tem como objetivo apurar a aquisição superfaturada de cartilhas educativas pela Secretaria de Estado da Casa Civil, entre os meses de junho de 2015 e agosto de 2016. Até o momento o prejuízo causado aos cofres públicos do estado estaria estimado em R$ 1,6 milhão.

A Operação é voltada ao cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande, em órgão público, empresas ligadas ao ramo gráfico e de publicidade, e residência, todos localizados na Capital.

A Operação Aprendiz é um desdobramento da Operação Toque de Midas II, realizada pela PF e CGU em maio de 2017, na qual foram apreendidos documentos que revelaram burla à exigência de licitação, além de superfaturamento e sobrepreço na aquisição de material educativo pelo Governo do Estado.

A análise dos documentos pela CGU revelou, em relação a apenas uma das cartilhas adquirida pela Secretaria de Estado da Casa Civil, um sobrepreço de 992%. A aquisição foi feita em junho de 2015, com intermediação de agência de publicidade.

Participam da operação seis auditores da CGU, 47 policiais federais e dois promotores de Justiça. As apurações relacionadas a Operação Aprendiz seguem sob a responsabilidade da 30ª Promotoria do Patrimônio Público de Campo Grande, com apoio da PF e da CGU.