Levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) revela a presença de 1.141 obras atrasadas ou paralisadas nas 644 Administrações paulistas fiscalizadas pela Corte. A soma dos contratos, firmados por meio do Estado e dos municípios, alcança o valor de R$ 46.528.167.728,76.

Os dados foram colhidos pelo TCE até o dia 14 de janeiro e mostram a situação do quarto trimestre de 2020. De acordo com as informações contidas no ‘Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas’, atualizado ontem (23/2), 621 empreendimentos estão paralisados e 520, atrasados.

Cerca de 85% são de âmbito municipal (966), ao passo que, aproximadamente, 15% são da esfera estadual (175). Os investimentos do Governo Federal abastecem 416 obras, enquanto o Tesouro do Estado é fruto de recursos para 377.

O levantamento da Corte de Contas paulista detectou que o setor com mais problemas é a Educação, com 252 obras, o equivalente a 22% do total. Equipamentos urbanos (praças, quadras e similares), de mobilidade (obras em vias urbanas) e na área da Saúde (Hospitais, Postos de Saúde, UBS, CAPS e similares) aparecem na sequência como os setores mais afetados.

Entregas

No quarto trimestre de 2020, o monitoramento do TCE apontou uma queda no número de empreendimentos com atraso de cronograma e um ligeiro decréscimo nos valores, que registraram uma retração de, aproximadamente, R$ 358 milhões em relação ao período anterior. Nos dados atualizados referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 2020, a soma dos valores iniciais de contrato chegou a R$ 46.886.077.262,87 para um total de 1.195 obras problemáticas.

Disponível para acesso por meio do site do Tribunal de Contas, no link https://bit.ly/3pHgcpK, o ‘Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas’ do TCESP permite ao cidadão verificar a listagem de todos os empreendimentos que estão atrasados e/ou paralisados no território paulista.